Justiça absolve Ex-Prefeito de Catuji das acusações de Feminicídio em caso complexo de morte por medicamentos

No último dia 26, a Justiça do Espírito Santo absolveu Fuvio Luziano Serafim. Ele é ex-prefeito de Catuji, Minas Gerais, e tem 44 anos. O tribunal retirou as acusações de feminicídio doloso contra sua esposa, Juliana Pimante Ruas El Aouar, de 39 anos. A decisão baseou-se na falta de evidências de dolo eventual. Além disso, não encontraram provas de que Fuvio ofereceu drogas à vítima no dia do crime.

As autoridades encontraram Juliana morta em um quarto de hotel em Colatina, Espírito Santo, em 2 de setembro de 2023. A polícia prendeu Fuvio e o motorista do casal, Robson Gonçalves dos Santos, em flagrante. O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) acusou Fuvio de feminicídio com dolo eventual. Alegaram que ele fornecia medicamentos em excesso à esposa e foi indiferente na prestação de socorro.

O juiz Marcelo Bressan, da 1ª Vara Criminal da Comarca, avaliou as provas que indicam que o casal era viciado em medicamentos. Juliana frequentemente pedia por essas substâncias. O juiz observou que Fuvio não tinha histórico de agressão anterior e que ele tentou socorrer a esposa. As investigações concluíram que Juliana morreu por sufocamento devido à broncoaspiração de líquido, causado pelo consumo excessivo de medicamentos.

O MPES ainda pode recorrer da decisão. Por outro lado, o advogado de defesa, Pedro Lozer Pacheco, afirmou que a decisão é coerente com as provas. Ele disse que as provas mostram que Fuvio não cometeu feminicídio doloso. A defesa sempre sustentou a inocência de Fuvio e destacou que a causa da morte foi um acidente devido ao consumo de substâncias químicas.

Juliana e Fuvio estavam casados há cinco anos e moravam em Teófilo Otoni, Minas Gerais. Testemunhas afirmaram que o casal comprava e consumia medicamentos juntos. No dia da morte, encontraram Juliana com o quarto revirado e sinais de machucados. No entanto, não havia indicações de agressão proposital por parte de Fuvio.

A decisão da Justiça de absolver Fuvio Luziano Serafim levanta questões sobre a complexidade do caso e o uso de medicamentos. Portanto, o futuro do caso dependerá de possíveis recursos do MPES e de novas investigações.

Fonte: REDE COLATINA

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